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Entenda como funciona o reajuste anual no valor do plano de saúde.

Entenda como funciona o reajuste anual no valor do plano de saúde.

Uma das maiores preocupações das empresas que contratam serviços de plano de saúde é, justamente, o reajuste anual. Para o empresário e até mesmo para a pessoa física, é importante se planejar para para isso. Mas, afinal, como se preparar?

Primeiramente, é preciso saber que o cálculo de reajuste do plano de saúde empresarial é diferente do de pessoa física. No caso do primeiro, o reajuste é determinado pelo breakeven, que funciona como um "ponto de equilíbrio" para medir os gastos e evitar que o custo com esse benefício seja muito alto. Quando o patamar não é atingido, ou seja, quando a utilização fica menor do que o previsto no percentual, é aplicado um índice de inflação.

Já o reajuste de pessoa física é definido pela Agência Nacional de Saúde (ANS). O cálculo é baseado em uma avaliação da inflação do preço de insumos e serviços médicos, denominado de índice de VCMH (Variação do Custo Médico Hospitalar).

Em maio de 2022 foi definido o último reajuste de 15,5%, que vale até abril de 2023. O valor foi o maior anunciado pela ANS desde o ano 2000. Dados da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) projetam para 2023/24, um aumento de 16% no setor. Em uma outra análise feita pelo Citi Brasil baseada nos números divulgados pela ANS, o reajuste projetado é de 10%.

Antonio Pinotti, diretor de serviços de saúde há mais de 20 anos e fundador do Norden Plano de Saúde, explica como as empresas podem se preparar para o reajuste ou, pelo menos, minimizar seus impactos: “Neste caso, é importante que a equipe de gestão de cuidado da operadora e o time de Recursos Humanos da empresa tenham um alinhamento bem próximo. Além disso, deve haver sempre uma participação intensa com os planos de prevenção e cuidado que o plano de saúde oferece. Isso pode gerar benefícios para o contratante”, afirma o especialista.

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No caso de pessoas físicas, há uma distorção de preço pelo fato do reajuste ser definido pela ANS, conforme explica Antonio: "Mesmo que o cliente cuide da sua saúde, participe e utilize o plano com frequência, a Agência Nacional de Saúde não permite que a operadora faça ajustes nos preços, como pode ser feito no caso do plano empresarial. Em regra, pessoas físicas não podem receber descontos, mesmo em casos de boa participação. Esse preço regulado prejudica tanto a operadora quanto o cliente."

Para o diretor de serviços de saúde, o novo reajuste será alto e irá impactar ainda mais a pessoa física. “A tendência é que a inadimplência aumente, porque ficará cada vez mais difícil para as pessoas físicas conseguirem arcar com o plano de saúde. Em casos de pessoa jurídica com mais de 30 funcionários, é possível fazer um plano de gestão mais fluido, com uma relação de oferta e demanda, e neste caso o impacto acaba sendo menor”, alerta Antônio.

Em 2022, os planos de saúde registraram o recorde de usuários ativos: 50,5 milhões. Mas o prejuízo também foi alto. Nos nove primeiros meses do ano, a taxa de sinistralidade já estava em mais de 93%, causando um prejuízo de 3,4 bilhões de reais para o setor.

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