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Por que amamentar é importante para o bebê, para a mãe e para a saúde pública?

Por que amamentar é importante para o bebê,  para a mãe e para a saúde pública?

Amamentar, além de prover o melhor alimento para o recém-nascido, contribui para o seu desenvolvimento e crescimento saudáveis. A afirmação é da OMS, Organização Mundial da Saúde. Neste artigo você vai ver estudos, pesquisas e argumentos da medicina mostrando que amamentar é importante até para a saúde pública.

Ainda mais, a amamentação diminui a incidência e a gravidade de doenças infecciosas. Isso, ao lado de outras ações de saúde pública, é responsável pela redução recorde da mortalidade infantil em todo o mundo nos últimos 50 anos.

Tão relevante quanto, é a diminuição do risco para câncer de mama e ovário, além de proporcionar uma sensação de satisfação, quando a amamentação é bem-sucedida no início da vida de seus filhos.

No Brasil, apenas 37% dos bebês se alimentam só com o leite da mãe nos primeiros 5 meses de vida, segundo a OMS, que recomenda o aleitamento exclusivo durante esse período. Para fazer frente a esta situação, nosso país tem ótimos programas de saúde para valorizar e difundir o aleitamento materno. Entre eles, nossa extensa rede de bancos de leite.

Muitas mães sentem dificuldades com a amamentação, principalmente nos primeiros dias de vida do bebê. Por isso, é importante ter uma boa rede de apoio, entre parentes e provedores de saúde.

Veja abaixo mais informações e dados sobre a importância da amamentação:

Quais os principais benefícios de amamentar?

  • O prazer de criar mais proximidade e afeto com seu bebê
  • A nutrição que só você pode oferecer
  • A economia financeira
  • Fortalecimento da saúde da mãe e do bebê.

Lembre-se: amamentar o seu bebê é um aprendizado constante

É preciso paciência e prática. Para algumas mulheres, o processo de aprender a amamentar pode envolver frustrações e desconforto.

Também pode parecer ser mais difícil do que o normal quando o bebê nasce um pouco antes das 40 semanas ou a mãe tem alguma condição de saúde que afeta a amamentação.

A boa notícia é que, com a prática do passar dos dias, vai ficando mais fácil e existem muitas formas de buscar suporte para acelerar seu aprendizado.

O primeiro leite é ouro líquido.

Chamado de ouro líquido pela sua cor amarela, o colostro é o primeiro leite que a mãe produz durante a gravidez e logo após o nascimento do bebê. Tratamos deste assunto aqui no Blog, no artigo "7 Perguntas e Respostas sobre como ter uma Gravidez Saudável". Este leite é extremamente rico em nutrientes e inclui anticorpos que protegem o recém-nascido contra infecções

O colostro também ajuda o sistema digestivo do bebê a se desenvolver e funcionar corretamente nos primeiros dias de vida. Apenas uma pequena quantidade de colostro é ingerida pelo recém-nascido a cada mamada, já que seu estômago é bem pequeno e só consegue reter um pouquinho do líquido.

Seu leite muda conforme o bebê cresce

O colostro se torna leite materno de três a cinco dias após o parto.

O leite materno maduro tem a quantidade ideal de gorduras, açúcares, água e proteínas para ajudar o seu bebê a continuar crescendo saudável.

No aspecto, este leite parece mais ralo do que o colostro, mas é igualmente potente e importante para a criança.

As fórmulas prontas são mais difíceis de digerir

Para a maioria dos bebês, especialmente aqueles que nasceram prematuros, fórmulas (produtos alimentícios) são mais difíceis de digerir do que o leite materno.

Estes alimentos são feitos a partir de leite bovino e geralmente o estômago dos bebês demora mais tempo para se ajustar à sua digestão.

Amamentar protege contra doenças

A células, hormônios e anticorpos no leite materno protegem os bebês contra várias doenças.

Outros alimentos, inclusive fórmulas, não conseguem substituir essa proteção, pois ela evolui conforme as necessidades dos bebês vão mudando.

Pesquisas indicam que amamentar reduz o risco de doenças e condições de saúde como:

  • Asma
  • Leucemia infantil
  • Obesidade
  • Infecções no ouvido
  • Dermatite Atópica
  • Diarreia e vômito
  • Infecções respiratórias
  • Enterocolite necrotizante, uma doença que afeta o sistema gástrico de bebês prematuros
  • Síndrome da Morte Súbita Infantil
  • Diabetes Tipo 2

Em alguns casos, fórmulas também salvam vidas

Apesar de ser raro, alguns bebês nascem sem a capacidade de digerir qualquer tipo de leite de origem animal.

A nutrição correta para esses casos são fórmulas hipoalergênicas, sem lactose, como aquelas à base de soja em lactentes com ALV mediada por IgE.

Seu bebê também pode precisar de alimentos formulados caso você tenha condições de saúde que impeçam a amamentação - como HIV positivo, tuberculose, e outras doenças infecciosas - e não tenha acesso a um banco de leite em sua região.

Resfriados, gripes, diarreias e outras doenças mais comuns não são transmitidas pela amamentação. Inclusive, o leite materno tem anticorpos contra elas.

Apenas o médico do seu plano de saúde vai poder indicar esta necessidade. Portanto, busque aconselhamento especializado antes de amamentar o seu bebê com qualquer outro alimento que não seja o leite materno.

Um resumo

Estudos indicam que, se todos os países aumentassem o índice de amamentação de sua população, poderiam evitar cerca de 800 mil mortes anuais de crianças de até 5 anos e até 20 mil mortes por câncer de mama.

Mesmo reconhecendo que amamentar é importante para mães e bebês, cada mulher tem suas particularidades. Por isso, precisamos assegurar que, aquelas com dificuldades durante o aleitamento, tenham acesso a alternativas, com total apoio e acolhimento.

Acesse nosso site ou mande uma mensagem: 16 3363-2200.


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