Longevidade

Tratamento para Alzheimer no plano de saúde.

Tratamento para Alzheimer no plano de saúde.

Atualmente cerca de 55 milhões de pessoas no mundo todo sofrem com demência, número que só tende a aumentar. Conhecida como a causa mais comum para as demências, o Alzheimer é uma das doenças neurodegenerativas que afetam as partes do cérebro responsáveis pelo comportamento, memória e outras funções cognitivas.

Predominante na população idosa, o Alzheimer é causa de preocupação para muitas pessoas pois trata-se de uma doença de longa evolução, que pode chegar a ultrapassar a marca de uma década de progressão. Por isso, a busca pelo tratamento para Alzheimer por parte de famílias com membros idosos ou que apresentem fatores de risco é cada vez maior.

Afinal, como identificar os primeiros sintomas de Alzheimer? Quais os fatores de risco para o desenvolvimento da doença e como prevenir? E mais importante: qual é o tratamento para o Alzheimer? No artigo desta postagem buscamos responder esta e outras perguntas pertinentes ao assunto.

O que é a doença de Alzheimer?

A mais conhecida entre as doenças neurodegenerativas, o mal de Alzheimer consiste em alterações que comprometem o funcionamento do cérebro ao longo dos anos, resultado de danos às células cerebrais. Pode ter inúmeras causas que vão desde deficiência de enzimas ou proteínas ao acúmulo de substâncias no cérebro.

O Alzheimer atinge com mais frequência a população idosa, a partir dos 65 anos, podendo também estar diretamente ligado ao avanço da idade e envelhecimento do corpo. No entanto, existem casos mais raros em que a população mais jovem pode ser atingida pela doença: é o chamado Alzheimer precoce.

Como a maioria das doenças neurodegenerativas, o Alzheimer pode comprometer o pensamento, o comportamento, a capacidade de aprendizado, a memória, as habilidades motoras e a fala. Eventualmente, com a progressão da doença, também pode afetar o sono, as emoções e a capacidade de deglutição do paciente diagnosticado com a doença.

Segundo a Dra. Tamisi Ribas Stanzani (CRM 157.143), "pacientes que vivem com Alzheimer geralmente também precisam de tratamento para outras condições associadas, como distúrbios do sono, ansiedade e depressão. É bem comum cuidarmos dessas condições e vermos melhoras também nos efeitos da demência".

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Quais os sintomas de Alzheimer?

Os sintomas de Alzheimer se dividem pelos 3 estágios da doença. Eles são classificados como leve, moderado ou avançado. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), é importante conhecer como a doença evolui para definir condutas e saber qual o melhor tipo de tratamento em cada fase. Abaixo confira alguns dos sintomas de Alzheimer:

Fase leve:

  • Confusão mental
  • Esquecimento de tarefas ou episódios que acabaram de acontecer
  • Ansiedade
  • Dificuldade para realizar tarefas que antes faziam parte da rotina
  • Alterações do sono
  • Dificuldade para lembrar ou selecionar palavras
  • Repetição da mesma pergunta ou fato
  • Dificuldade para andar ou dirigir em locais conhecidos
  • Alterações visuais
  • Mudanças de humor

Fase moderada:

  • Agitação constante
  • Problemas na fala
  • Alucinação ou delírio
  • Dificuldade para realizar tarefas simples
  • Episódios de agressividade ou irritabilidade
  • Insônia
  • Dificuldades motoras
  • Desconfiança
  • Isolamento
  • Depressão
  • Insônia

Fase avançada:

  • Restrição ao leito
  • Incontinência urinária
  • Infecções constantes
  • Necessidade de ajuda para banhar-se, vestir-se e alimentar-se
  • Mutismo
  • Dificuldade para engolir
  • Passa a desconhecer familiares ou ambientes da casa
  • Sono excessivo

Os fatores de risco do Alzheimer

Estilo de vida, genética e influências externas podem ser fatores de risco para Alzheimer

Como especificado no primeiro tópico, as causas da doença podem ser muitas. No entanto, assim como outras doenças degenerativas, existem alguns fatores de risco do Alzheimer, como estilo de vida, genética e influências externas que podem ser levadas em consideração e guiar na prevenção e tratamento para Alzheimer.

Dentre os fatores de risco do Alzheimer, é possível citar:

  • Idade avançada: como citado anteriormente, o avanço da idade é um dos principais fatores de risco do Alzheimer.
  • Histórico familiar: embora não possa ser considerada uma doença genética, a presença de casos de Alzheimer na família pode influenciar na probabilidade para o desenvolvimento da doença nas gerações futuras. A associação entre o gene APOE e inflamação crônica vem sendo estudada como possível fator de risco para a doença.
  • Obesidade e sedentarismo: assim como para outras doenças, a obesidade e o sedentarismo também podem ser considerados fatores de risco do Alzheimer, pois interferem diretamente na rotina saudável do paciente, facilitando o desenvolvimento de colesterol alto, pressão alta e doenças cardiovasculares.
  • Traumas: o Alzheimer, assim como outras doenças neurodegenerativas, podem desenvolver-se a partir de traumatismo craniano ou lesões repetitivas, como as sofridas por lutadores e praticantes de esportes de contato.

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Como funciona o diagnóstico do Alzheimer?

Assim como em grande parte das doenças, o diagnóstico precoce é grande aliado no tratamento para o Alzheimer. Segundo a Abraz, em matéria para a ISTOÉ Dinheiro, não existe um teste ou exame capaz de detectar a doença. Sendo assim, é necessário prestar atenção aos sinais atípicos que o paciente possa vir a apresentar.

O diagnóstico pode ser difícil. Por isso, além da observação dos sintomas de Alzheimer, como os descritos acima, exames de imagem e sangue, testes mentais e acompanhamento neurológico devem ser realizados em conjunto para facilitar o diagnóstico da doença e permitir distinguir o tipo de demência.

Existe tratamento para Alzheimer?

O tratamento para os efeitos do Alzheimer no paciente são essenciais.

Não há tratamentos consolidados exclusivamente para o Alzheimer. Mas há motivos para otimismo em relação a avanços e descobertas dos últimos anos que podem trazer boas notícias no futuro breve.

Por se tratar de uma doença incurável, a busca por tratamentos para a doença de Alzheimer envolve milhares de pesquisadores e empresas há décadas. E, ao longo dos anos, a medicina vem evoluindo consistentemente a ponto de encontrar novas formas de prevenir e tratar doenças neurodegenerativas.

Segundo dados da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do setor farmacêutico nos Estados Unidos, apenas na última década, cerca de 100 possíveis tipos de tratamentos para Alzheimer foram descartados ainda na fase de pesquisas. Mesmo assim, novos estudos e pesquisas são iniciados e divulgados regularmente.

Atualmente, novos medicamentos estão sendo testados com mais sucesso. Alguns, por exemplo, já aprovados para testes nas fases iniciais da doença, atingem as proteínas responsáveis por danificar as células do cérebro, processo que desencadeia o Alzheimer. São, por hora, mais indicados para perdas cognitivas leves, retardando os efeitos da doença, mas não funcionam como cura.

O tratamento para os efeitos do Alzheimer no paciente são essenciais, no entanto. Como a doença degenerativa afeta outros aspectos do corpo e da mente, o cuidado difere de caso para caso e depende do estágio de progressão da doença em qual se encontra o paciente. Por isso, o acompanhamento neurológico é indispensável e a automedicação é sempre contra indicada, uma vez que algumas medicações podem produzir efeitos indesejados — ou, pior ainda, contrários aos esperados.

Apesar da ausência da cura, o cuidado ao paciente com Alzheimer, seja ele farmacológico ou não, obtém sucesso ao garantir mais qualidade de vida para pacientes em diferentes estágios da doença, aliviando os sintomas existentes e retardando o surgimento de outros. O objetivo é aumentar as expectativas de sobrevida, mantendo o indivíduo mais autônomo por mais tempo.

Segundo a Abraz, existem atividades sociais e físicas, comprovadas cientificamente, que favorecem a preservação das habilidades e funções cognitivas. São elas:

  • Estimulação cognitiva
  • Estimulação social
  • Estimulação física
  • Organização do ambiente (este contribui para inibir a ansiedade, agitação e episódios de delírio)

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Qual a importância do plano de saúde no tratamento para Alzheimer?

Como você pode ver, o acompanhamento médico, seja ele neurológico ou psiquiátrico, é parte fundamental do tratamento para Alzheimer. A partir de cada fase da doença, serão necessários novos cuidados e abordagens. Com a evolução do caso, a maioria dos pacientes ficam completamente debilitados, necessitando integralmente da assistência de cuidadores.

O plano de saúde possui papel importante no tratamento para Alzheimer, pois oferece assistência multidisciplinar para garantir qualidade de vida e contribuir com a longevidade do paciente. Poderá, ainda, contar com apoio e atendimento especializado nas mais diversas áreas, como é o caso de fisioterapia e nutrição.

Muitas das necessidades do paciente com Alzheimer exigem cuidados específicos e que muitas vezes podem pesar no orçamento. A cobertura de um plano de saúde não só garante mais conforto e suporte, como também permite um melhor planejamento para que os familiares possam lidar com o momento sem abrir mão da segurança financeira.

Que tal saber mais sobre a importância dos convênios médicos? Clique aqui para ler nosso artigo e tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.

Além deste, não esqueça de conferir os nossos outros artigos relacionados a bem-estar e longevidade, aqui mesmo no NSaúde, o blog do Norden.

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