Longevidade

Longevidade Saudável: 8 dicas do que fazer e não fazer para viver mais e melhor.

Longevidade Saudável: 8 dicas do que fazer e não fazer para viver mais e melhor.

A expectativa de vida dos brasileiros aumentou nas últimas décadas. Ainda que não tenha sido possível elaborar uma receita mágica da longevidade saudável, a ciência tem mostrado que alguns hábitos podem desacelerar o processo de envelhecimento e aumentar os nossos anos de vida.

Tão importante quanto viver mais é viver com qualidade, aproveitando os anos a mais com saúde e autonomia.

Nos últimos 18 meses, no entanto, a Covid-19 teve impacto negativo em nossa expectativa de vida. No Brasil, por exemplo, a redução foi de 1,8 ano, segundo levantamento do Departamento de Saúde Global e População da Universidade de Harvard (EUA). A queda foi de 76,74 anos de vida para 74,96.

Historicamente, após um evento de grande mortalidade como uma pandemia ou uma guerra ocorre um “baby boom”. Esta onda de nascimentos deve recuperar as taxas populacionais. A vacinação e outras ações de combate à Covid-19 também devem refletir na recuperação da expectativa de vida.

A importância do estilo de vida para a longevidade.

Nós estamos vivenciando um dos momentos mais cruciais da história, em que a humanidade inteira passa por uma crise sanitária.

Nesse sentido, o principal ponto de atenção passou a ser a saúde. Não só nossa e da nossa família, mas de toda a população do planeta.

Com isso, muitos de nós passamos a nos perguntar se o modo como vivemos tem favorecido nossa saúde, nosso bem-estar. Em outras palavras, se temos um estilo de vida saudável.

O estilo de vida é a somatória de costumes e hábitos que adquirimos ao longo dos anos. Eles podem sofrer alterações ou se consolidarem, caracterizando a singularidade de cada um.

Tomar café e fumar, bebidas alcoólicas e tira-gostos. Escolher entre frutas e guloseimas, ou entre o sofá e uma caminhada. Estes hábitos compõem o nosso estilo de vida.

Pensando nisso, reunimos neste artigo as 8 dicas mais importantes para conquistarmos uma longevidade saudável. Confira:

Coisas que você NÃO deve fazer para viver mais e melhor.

Longevidade Saudável: 8 dicas do que fazer e NÃO fazer para viver mais e melhor.

Não fume. Ou nunca comece!

Fumar tira 10 anos de vida de uma pessoa adulta. Este é o resultado de uma pesquisa publicada no The New England Journal of Medicine. Os pesquisadores analisaram o histórico de 113.752 mulheres e 88.496 homens fumantes ou ex-fumantes com idade entre 25 e 79 anos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o tabagismo mata 8 milhões de pessoas por ano. Sendo que 1,2 milhão são de não-fumantes, mas que foram expostas à fumaça do cigarro.

E o mais importante: é possível recuperar a saúde e o tempo perdido. Basta abandonar o hábito. O estudo mostrou que fazer isso entre 25 e 34 anos, recupera quase 10 anos. Entre 35 e 44 anos, “devolve” 9 anos de vida. De 45 a 54, 6 anos. E entre 55 e 64 anos, voltam 4 anos perdidos.

Não viva estressado.

O estresse é quase um ingrediente da vida moderna. Tem momentos que é impossível evitar. Conviver com ele é uma necessidade. Para isso é importante adotar estratégias para administrar a tensão e aliviar este peso.

O problema é vivermos o tempo todo estressados. Essa situação leva à inflamação crônica do organismo e provoca uma série de reações físicas e emocionais, que desencadeiam problemas capazes de causar ou acelerar a morte e antecipar o envelhecimento.

Não coma até ficar ‘cheio’.

Faça refeições na medida certa. Ou seja, não coma até ficar com a barriga estufada, mas até se sentir satisfeito.

Esta é uma das conclusões do escritor e empresário Dan Buettner, que pesquisou as regiões do planeta onde as pessoas vivem mais e melhor.

Uma boa maneira de conseguir isso é mastigar lentamente os alimentos. Uma vez que o cérebro demora 20 minutos para registrar a saciedade.

Este hábito evita a obesidade, que é ligada a várias doenças como infarto, AVC e diabetes. Reduzir o consumo calórico também ajuda a frear o envelhecimento.

Não se isole do mundo.

Pessoas que vivem mais isoladas do que gostariam são menos felizes, têm menos saúde e as funções cerebrais diminuem mais cedo. Quer dizer, são pessoas que têm vidas mais curtas.

Um estudo da Universidade Brigham Young (EUA) revelou que a solidão está ligada a um aumento de 30% no risco de morte prematura.

Portanto, as pessoas que têm relações familiares de qualidade e cultivam amigos desenvolvem uma rotina mais saudável. Contar com uma forte rede de apoio nos estimula a cuidar melhor da saúde, reduzindo o risco de doenças físicas e mentais.


Agora, veja a lista do que você deve fazer para viver mais e melhor

Longevidade Saudável: 8 dicas do que fazer e NÃO fazer para viver mais e melhor.

Escolha alimentos saudáveis.

O Guia Alimentar para a População Brasileira, criado pelo Ministério da Saúde, recomenda escolher os elementos naturais e frescos. Assim como utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades. É bom também reduzir o consumo de alimentos processados e evitar os ultraprocessados.

O ideal para ter uma longevidade saudável é não exagerar, ou seja, manter uma alimentação equilibrada ao longo da vida. Uma dieta macro, com tudo que o corpo precisa e nas quantidades certas, como proteínas, gorduras e carboidratos, além dos micronutrientes, como vitaminas e minerais.

Mantenha a atividade física.

Naturalmente, o corpo perde massa muscular a partir dos 50 anos. Estima-se que seja de 1% a 2% de massa magra anualmente.

A Organização Mundial da Saúde preconiza 150 minutos de atividade física por semana, com moderada intensidade. Pode ser dentro de uma rotina diária, como caminhar até o mercado, andar de bicicleta ou cuidar do jardim, por exemplo.

Isso colabora para uma boa postura e equilíbrio, o que propicia autonomia e diminui o risco de quedas e fraturas. Manter ativa a musculatura ajuda ainda a regular a temperatura do corpo e a glicose no sangue.

Para superar o sedentarismo, especialistas recomendam iniciar de forma lenta e gradual a introdução de exercício físico na rotina. Ao evitarmos mudanças repentinas no nível de esforço físico conseguimos criar este hábito com mais segurança e consistência.

Atualize a carteirinha de vacinação.

A vacinação evita de 2 a 3 milhões de mortes ao ano por doenças como poliomielite, rotavírus, pneumonia, diarreia, rubéola, tétano, difteria, sarampo e coqueluche. Este levantamento é da Organização das Nações Unidas (ONU).

Outro dado importante: entre 1940 e 1998, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 30 anos, muito em função das vacinas.

Estes números provam que as campanhas de vacinação são medidas de saúde pública muito eficazes para prevenir doenças e garantir longevidade e qualidade de vida.

Seja otimista com seu propósito de vida.

Uma ampla pesquisa identificou uma relação entre otimismo e longevidade excepcional (viver mais de 85 anos).

Participaram deste estudo a Escola de Medicina da Universidade de Boston, a Escola de Saúde Pública Harvard T.H., o Instituto de Cuidados de Saúde Harvard Pilgrim e a Escola de Medicina da Universidade de Harvard, todos dos Estados Unidos.

Os otimistas tiveram vidas de 11% a 15% mais longas do que os pessimistas. Outra conclusão: as chances de chegar aos 85 anos de idade são 50% a 70% maiores para os otimistas.

Associar o otimismo com um propósito de vida é ainda mais importante.

Pessoas que têm um bom motivo para levantar da cama todos os dias apresentam melhor desempenho cerebral, o sistema imunológico é mais fortalecido e os índices metabólicos são melhores. Em outras palavras, chegam à terceira idade mais saudáveis.

Em resumo

Longevidade saudável implica envelhecer com saúde e bem-estar, mantendo uma vida ativa e uma sensação de juventude com sabedoria de vida.

Por um lado, significa promover a saúde e prevenir tudo que possa provocar doenças. São hábitos que constroem o alicerce ideal para a longevidade.

É um despertar para o valor do ser humano, dos cuidados com a saúde, para desfrutar do presente, preservando o futuro.

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