Câncer de pele no nariz: como identificar?
Equipe NSaúde
28 de dez. de 2022 - Leitura de
7 min
O rosto é uma das partes mais afetadas pelo câncer de pele, devido à sua exposição prolongada aos raios solares, muitas vezes sem a proteção adequada. Por isso, utilizar filtro solar e fazer visitas periódicas a um profissional de dermatologia é fundamental para manter a saúde em dia.
O câncer de pele no nariz é um dos tipos mais comuns, considerando que a região nasal é proeminente no rosto e portanto fica ainda mais exposta ao sol. Porém, vale ressaltar que os tumores de pele também podem aparecer de outras formas. A avaliação médica por um profissional de confiança é decisiva para o planejamento do cuidado.
Para identificar o câncer de pele no nariz, além do acompanhamento clínico, é preciso atenção aos principais sintomas da doença, como o surgimento de pintas, manchas e feridas na região nasal. Quanto antes diagnosticado, maiores são as chances de recuperação.
Neste artigo do NSaúde, o blog do Norden Plano de Saúde e Hospital, confira uma curadoria de conteúdos especiais sobre o câncer de pele no nariz, o que é melanoma e como são tratados os tumores benignos e malignos. Veja também dicas práticas para prevenir a doença. Boa leitura!
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Tratamentos do câncer de pele no nariz
O diagnóstico precoce do câncer de pele no nariz, assim como para qualquer outro tipo de câncer, é fundamental para uma boa recuperação. Levando em consideração que o rosto é uma área extremamente sensível, especialmente as vias nasais, é vital que, assim que identificada, a doença seja tratada com prioridade.
Os tratamentos para câncer de pele no nariz devem ser criteriosamente avaliados por um médico e indicados conforme os estágios e condições da doença (posição e tipo do tumor), assim como também as predisposições médicas do paciente. Os mais indicados são:
- Cirurgia oncológica (retirada da lesão): realizada por cirurgiões e especialistas em dermatologia, é o tratamento preferencial para casos em estágio inicial e avançado. Na maioria das vezes, é necessário a reconstrução por meio de enxertos ou retalhos de pele.
- Radioterapia e quimioterapia: indicadas para fase pós-cirúrgica do tumor, especialmente em casos mais graves da doença. Enquanto a radioterapia é um tratamento localizado em uma determinada parte do corpo, a quimioterapia age no organismo inteiro.
- Terapia fotodinâmica (TFD): aplicada através de cremes fotossensíveis com efeito seletivo sobre as células cancerígenas. Apesar do tratamento não ser invasivo, é indicado apenas para alguns tipos de câncer de pele no nariz, principalmente para os de estágio inicial.
- Criocirurgia e imunoterapia: ideais para lesões precursoras de câncer e carcinomas (tumores malignos que se originam nos tecidos epiteliais), necessitam de um profissional experiente para realizar os procedimentos e, assim, apresentar uma taxa alta de sucesso terapêutico.
Quando o câncer de pele no nariz se espalha para outros tecidos e órgãos, a estratégia médica indicada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) objetiva a postergação da evolução da doença, oferecendo chance de sobrevida maior aos pacientes. Isto pode ser feito através de medicamentos inovadores da indústria.
O que é melanoma?
Considerado como o tipo de câncer de pele mais agressivo, o melanoma tem origem nas células produtoras de melanina e possui risco grave de espalhamento para tecidos e órgãos vizinhos. Apesar de ser mais frequente em adultos de pele clara, a doença também pode acometer pessoas de pele escura.
O melanoma pode aparecer em forma de pintas, manchas ou sinais na pele ou nas mucosas, em qualquer parte do corpo. Embora seja muito grave e delicada para tratar, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase, a doença representa apenas 3% das neoplasias malignas de pele.
Ainda assim, as estatísticas são preocupantes. De acordo com o INCA, em 2022 houveram quase 9 mil casos da doença no Brasil, dos quais, aproximadamente, 2 mil resultaram em morte, o que coloca o melanoma como um câncer de alta mortalidade.
Vale ressaltar que, nos últimos anos, graças ao prognóstico precoce, houve um grande avanço na sobrevida dos pacientes acometidos pelo melanoma. A introdução de novos medicamentos imunoterápicos também impactaram nos tratamentos, além da busca dos brasileiros por mais saúde e qualidade de vida.
Melanoma: prevenção, sintomas e diagnóstico
Agora que você já entendeu o que é melanoma, chegou a hora de conhecer os principais métodos de prevenção e identificação da doença. Dessa forma, você será capaz de se proteger e reconhecer quando é o momento de buscar auxílio médico. Qualquer dúvida ou problema, não hesite em contatar um dermatologista.
Antes de mais nada, é importante frisar que exposição prolongada e repetida ao sol - especialmente na infância e adolescência -, câmeras de bronzeamento artificial, pele e olhos claros, albinismo e histórico familiar de câncer de pele são os maiores fatores de risco para um indivíduo ser acometido pela doença.
Assim como os outros tipos de câncer de pele, a prevenção do melanoma deve ser adotada através de mudanças de hábitos no dia a dia, como, por exemplo, evitar a exposição solar entre 10h às 16h, aplicar filtro solar todos os dias e utilizar óculos escuros com proteção UV.
Os principais sintomas e sinais da doença surgem a partir do aparecimento de pintas escuras e de bordas irregulares, acompanhadas de coceira e descamação. Em casos de lesões pigmentadas pré-existentes, fatores como tamanho, coloração e formato são alterados e devem ser tratados o quanto antes.
Normalmente, o diagnóstico do melanoma é auxiliado por exames clínicos. Em certos casos, a dermatoscopia, exame de visualização aprofundada das camadas da pele, é o suficiente; em outras situações, a biópsia, exame mais invasivo de retirada de nódulos, deve ser realizada.
Tumor benigno: tratamento
Vale ressaltar que nem todo tumor é, necessariamente, um câncer. Quando há uma evolução organizada e limitada, um crescimento celular anormal acaba se tornando apenas uma lesão ou mioma (tumores uterinos benignos formados por tecido muscular). Por isso, é muito importante fazer um exame clínico completo.
Um tumor é considerado benigno quando existe um crescimento lento e semelhante das células em relação ao tecido original de um órgão, sem a capacidade de provocar metástase. Na grande maioria das vezes, eles podem ser removidos totalmente por meio de cirurgias, o que leva o paciente à cura.
Como a maioria dos tumores benignos não podem se desenvolver o suficiente para se tornar um câncer, o tratamento acaba sendo menos invasivo e simples. Além de procedimentos cirúrgicos, também é possível manejá-los através de terapia medicamentosa e observação clínica.
Tumor maligno: tratamento
Quanto aos tumores malignos, é importante entender que, diferente dos benignos, seu desenvolvimento é acelerado, invasivo e grave à saúde. Também conhecidos como tumores cancerígenos, eles se originam quando as células de um organismo começam a se replicar de forma desordenada.
Essa multiplicação celular acaba se espalhando pelo corpo, invadindo tecidos vizinhos e estruturas próximas ao seu local de origem. É assim que um paciente é acometido por algum tipo de câncer, seja por fatores hereditários ou hábitos adquiridos ao longo da vida, como tabagismo e alcoolismo, por exemplo.
O tratamento de tumores cancerígenos se dá, tradicionalmente, por radioterapia e quimioterapia, e, quando necessário, procedimentos cirúrgicos. A imunoterapia também é uma possibilidade, que nada mais é do que a utilização do próprio sistema imunológico do paciente para combater a doença.
Dicas para cuidar da saúde da pele do seu rosto
Já ficou claro que, para evitar o câncer de pele no nariz, é preciso tomar certos cuidados com a pele do seu rosto. Para te ajudar nesta missão, os especialistas do Norden separaram algumas dicas valiosas que contribuirão para a sua saúde como um todo e deixarão sua pele sempre protegida e sadia.
- Comece pela higienização
Antes de mais nada, é vital que a sua pele esteja limpa e livre de resquícios de maquiagem, oleosidade e poluição. O ideal é utilizar um sabonete próprio para o rosto, seja ele barra, líquido ou gel. Você pode complementar a higienização com água micelar ou algum tipo de demaquilante. - Tonifique o rosto para mais resultados
Além de ajudar no equilíbrio do pH, o uso de tônicos intensifica a limpeza da pele, removendo sujeiras mais profundas. Opte por um produto de qualidade, que traga benefícios como revitalização, estímulo de colágeno, prevenção ao envelhecimento e controle de oleosidade do rosto. - Hidrate para dar um efeito mais saudável e viçoso
A hidratação depende muito do tipo de pele de cada pessoa - oleosa, mista, seca, sensível etc. Por isso, é muito importante que você visite um dermatologista para entender qual é o melhor caminho para tratar a sua. O principal papel dos hidratantes faciais é repor a água da pele. - O mais importante: USE PROTETOR SOLAR!
A fotoproteção da pele do rosto deve ser diária, mesmo que você passe o dia em casa sem contato direto com a luz solar. O protetor precisa ser aplicado nas orelhas e no pescoço também. Se possível, o ideal é reaplicá-lo ao longo do dia, especialmente se houver muita transpiração. - Dica extra: tome água e mantenha uma alimentação equilibrada
O indicado é beber ao menos dois litros de água por dia. Além de manter a pele hidratada - do rosto e todas as outras partes do corpo -, o consumo de água reduz rugas, contribui para absorção de nutrientes e rejuvenesce. Complemente com uma boa alimentação e cuide do seu corpo por completo.
Pronto! Agora, você já sabe o que precisa para se informar e proteger contra o câncer de pele no nariz.
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